No período de articulação de novas ações, além das 399 mortes registradas, mais de 10,5 mil pessoas testaram positivo em Mato Grosso
Mato Grosso registrou a morte de 399 pessoas vítimas da covid-19 desde o anúncio do governador Mauro Mendes (DEM) sobre a proposta de um "feriadão" no estado para conter o avanço da doença. Após a proposição do Estado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que se posicionaria sobre a medida, mas adiou o pronunciamento.
Conforme noticiado pelo portal Gazeta Digital, Mato Grosso contabilizava 6.696 mortes e 284.432 contágios pela covid na sexta-feira (19) - data em que o governador se reuniu com lideranças do setor produtivo e propôs o feriadão. Na tarde desta quarta-feira (24), com a atualização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o estado notificou 7.095 óbitos e 294.974 casos.
Neste intervalo de 5 dias, o feriadão foi vetado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, novas reuniões foram realizadas entre as lideranças do Executivo, tanto estadual quanto municipal, mas nenhuma medida diferente das que já vinham sendo adotadas passaram a valer no estado.
No período de articulação de novas ações, além das 399 mortes registradas, mais de 10,5 mil pessoas testaram positivo em Mato Grosso. Neste cenário, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva variaram sensivelmente, mas sempre se mantendo acima dos 90%.
Enquanto os gestores lidam com as demandas dos diversos setores, sobretudo do segmento produtivo - que alerta sobre a possibilidade de falência em massa caso medidas mais duras sejam adotadas -, os números de mortes, internações e contágios se mantêm em alta.
Diante da situação, o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, condicionou a judicialização de alguma medida por parte do Ministério Público do Estado (MPE) para conter o avanço da pandemia em Mato Grosso caso o Estado anuncie novas ações.
Segundo o chefe do órgão regulador, "é muito melhor o decreto estadual do que ter a demanda judicializada". Em comunicado oficial emitido nesta quarta-feira, o MP apontou que o procurador-geral disse "que o ideal seria que a situação, considerada gravíssima, fosse resolvida politicamente por aqueles que foram eleitos para isso".
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